The Sacrilege of Fatal Arms (tradução)

Original


Devil Doll (Slovenian)

Compositor: Mario Panciera

Por longos milhões de instantes sem fim eu bebi do cálice da ilusão
Cultivando tumores e bobagens
Desesperadamente vagando pelos túneis escuros da caixa de ossos
Então, submetido eu decidi afogar-me nas cinzas de meus sonhos
Quando a pureza é violada três dias não são suficientes para ressuscitar

Por todo lugar a lepra se espalha
As luzes dos olhos se estendem
Trovões agora destroem os tímpanos
O grito é de: A praga está em você!

Sacrilégio
Profanação de tudo o que Deus
O santo, pretende consagrar

Parece que foi ontem
Quando éramos crianças e brincávamos de correr atrás do outro
Você me trancava frequentemente em um sótão escuro
E eu implorava, por favor, abra!
Eu costumava correr pisando nas pequenas cabeças cortadas

Espalhando cobertores no gramado
Nós não tínhamos mãe, então estamos nos revezando para ser ela
Você tem visitado meus sonhos deixando a neve
Por dedos quase fechados
Cristais brilhantes de ilusões virginais

O partido é hitler!
Mas hitler é a Alemanha como a Alemanha é hitler!
Hitler, viva a vitória!

O tempo parecia ser nosso irmão até a noite mortal
Atordoado, te preservei, com ciúmes, ao meu lado
Com frio, decorado com as telas malditas do súbito silêncio

Enquanto sonhador eu te ofereci
Um sorriso em um flash suspenso
O espírito foi arrancado
Pelo sacrilégio dos braços fatais!

Onde está a noiva? Abandone-o!
Fugindo do enganado! Deixe-o sozinho!

Para sempre! Lembra?
Para sempre! Mantive o segredo

Falem, falem
Seus tolos!

Para sempre eu quis
Ainda, sem vida e vazio
A sua sombra para deitar no sofá da noiva
Onde você riu espantado
Cuidando dos contos bizarros e contorcidos
Eu te disse todas as noites
Antes de se submeter ao império das trevas

Pai e filho e Espírito Santo
Desça sobre vós e permaneça sempre. Amém

Morte aos jogos de seus tribunais
Maldição, maldição para ti!
Ao poder e a natureza
Maldição, maldição para ti

Aqueles que sabem, não falam
Aqueles que falam, não sabem
Malditos! Malditos!

Somos apenas esboços do homem
Pegos em um vórtice mal onde o terceiro está excluído
Entre ser Deus ou ser condenado

Mas afinal não é verdade que
Uma sugestão inaudível, um remorso inefável
Um instinto secreto revela a impureza escondida no sucesso
A vulgaridade da vitória, a imundície aninhada
Na fortuna pura pureza
A catarse absoluta está na desventura
Na tragédia de um xeque-mate inelutável

A poeira que eu costumava construir
A realidade impalpável das minhas noites
Trazem de volta ao longo dos caminhos
Onde eu espalho as esperanças inúteis

Acredite!
Posso confiar em você?
Não, por favor, não!
Posso confiar em você?
Para sempre, de verdade, para sempre!

Meu nome é condenado
Esses juramentos se firmaram na água
Obedeça!

Obrigado, senhor

Como uma criança, ou um idiota
Que segue as leis dos outros?
As areias movediças têm um objetivo implacável
Boa viagem, meu amor

Lute!

Esse inimigo invisível aninhado atrás daqueles
Coloridos, falsos e afiados sorrisos

Não posso dizer apenas: Adeus!

Para conquistar o futuro e destruí-lo!
Eu volto mais uma vez ao abismo de meu nada
Você sabe
O morto tem a virtude de parecer como cada outro

E quando as luzes escurecem e cai lentamente a cortina
Eu volto a dançar em um picadeiro
Com o homem esqueleto e a senhora barbuda
O menino-pássaro e o anão risonho

Entre dragões e anjos vingadores
Donzelas aladas e rebanhos de cegos
Que latem de olhos arregalados
Levando-me finalmente para o mundo onde
Com certeza não existe
No céu ou no subsolo

Sacrilégio

Visto que agradou a Deus todo-poderoso
Em sua grande mensagem
Tirar deste mundo a alma
De nosso irmão morto aqui que partiu
Nós, portanto, entregamos este corpo ao solo
Terra à terra, cinzas às cinzas, pó ao pó
Na esperança segura e certa da ressurreição para a vida eterna
Por nosso senhor Jesus Cristo, amém

Até os anjos choram
Se uma garça se recusa a voar e prefere rastejar entre os vermes

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